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Golden Retriever protege sua pequena dona das broncas de sua mãe. Veja vídeo !


A cena de companheirismo vem acompanhada de um abraço do cão com a menina, mostrando ainda mais sua fidelidade. Eles crescerão como melhores amigos !
Alguns animais são muito protetores. Quando se trata de defender seus donos, eles são capazes de dar suas vidas. E foi o que aconteceu com esse Golden Retriever que protege sua pequena dona das broncas da mamãe. A cena, por ser tão ingênua, se torna cômica! Eles são muito fofos.

O cachorro protege a pequena menina das broncas de sua mãe. A pequena havia quebrado um creme facial. Ele não gostava de ver a menina chorando, então precisou mostrar os dentes para mamãe. E não parou até que a pequena se acalmasse.

A cena de companheirismo vem acompanhada de um abraço do cão com a menina, mostrando ainda mais sua fidelidade. O nome do cão é Harry e ele acabou estrelando um momento comovente com a menina de dois anos.

A mãe da pequena, chamada Sra. Sun, registrou o momento que acabou fazendo-a sorrir. A terna família mora na cidade de Xunzhou, na China.

O vídeo foi popularizado em uma rede social chinesa, agregando milhões de interações com outros usuários.
O cachorrinho protetor tem 5 anos e em breve fará 6 anos, entrando na idade adulta.

Ele vai crescer com sua pequena dona, vivendo lindos momentos, protegendo-a e sendo seu melhor amigo !




Golden Retriever protege sua pequena dona das broncas de sua mãe. Veja vídeo !


A cena de companheirismo vem acompanhada de um abraço do cão com a menina, mostrando ainda mais sua fidelidade. Eles crescerão como melhores amigos !
Alguns animais são muito protetores. Quando se trata de defender seus donos, eles são capazes de dar suas vidas. E foi o que aconteceu com esse Golden Retriever que protege sua pequena dona das broncas da mamãe. A cena, por ser tão ingênua, se torna cômica! Eles são muito fofos.

O cachorro protege a pequena menina das broncas de sua mãe. A pequena havia quebrado um creme facial. Ele não gostava de ver a menina chorando, então precisou mostrar os dentes para mamãe. E não parou até que a pequena se acalmasse.

A cena de companheirismo vem acompanhada de um abraço do cão com a menina, mostrando ainda mais sua fidelidade. O nome do cão é Harry e ele acabou estrelando um momento comovente com a menina de dois anos.

Conheça José Ignácio, um cachorrinho que salvou sua família de um vazamento de gás



Conheça José Ignácio, um cachorrinho que salvou sua família de um ...

Foi por volta das 4 da manhã que Rodrigo Ípperi e Maillén Novoa dormiam pacificamente em casa quando foram surpreendidos pelo estado de susto de seu cão, um labrador preto, que estava desesperadamente tentando chamar a atenção dos donos enquanto tremia com olhos lacrimejantes. Algo estava errado.

Imediatamente pensaram que era que ele precisava sair para o quintal ou que talvez estivesse se sentindo mal, então os dois saíram para acompanhá-lo ao jardim, sem pensar que esse ato salvaria suas vidas.

Quando eles entraram novamente na casa, eles perceberam o que realmente estava acontecendo: um forte cheiro de gás atingiu-os no rosto, era o resultado de um vazamento maciço em um dos aquecedores. José Ignácio, o cachorro deles, já havia notado há muito tempo e estava apenas tentando alertá-los.

“Sentimos cansaço e fomos para a cama cedo, mas por volta das 4 da manhã o cachorro nos acordou muito assustado. Ele estava trêmulo, seus olhos lacrimejantes e, como se algo estivesse acontecendo com ele, ele fez um barulho estranho. Pensando que ele estava mal, o levamos para o pátio e quando fomos entrar em casa o cheiro de gás nos dominou. Abrimos tudo e ventilamos a casa, lembro que era uma manhã gelada, fazia zero graus”, contou Rodrigo.
Mas as surpresas não param por aí. No dia seguinte do ocorrido acordaram meio tontos e com muita dor de cabeça. Maillén, que estava no último período de gravidez, sentia-se apática. Até que ela começou a se sentir mal e foi levada para o hospital.


“Eles a examinaram e como ela estava com hipertensão, levaram-na para a Maternidade. E por volta das 21 horas nasceu Amanda”, conta Rodrigo emocionado. Se não fosse por José Ignácio a família poderia ter corrido riscos ainda maiores. O cãozinho não só salvou seus donos, mas também salvou a nova integrante da família. Um verdadeiro herói.


Sobre o motivo do vazamento, Rodrigo explicou que “a quantidade de gás que se perdeu foi impressionante, quando o operador do gás verificou não conseguia acreditar que estava vazando tanto gás. A verdade é que conseguimos nos salvar graças a José Ignácio, nosso cachorro, que soube reagir e nos acordar. Mas com certeza se ele não estivesse aqui, a história teria um final diferente”.

Finalmente a família feliz conseguiu regressar a casa, agora com a pequenina Amanda ao lado e com agradecimentos intermináveis ao seu cão: “Foi incrível, o instinto do cão de nos acordar, mesmo estando mal por conta do gás. Pode-se dizer que José Ignacio salvou quatro vidas, a nossa, a de Amandita e a própria”, conta o pai emocionado.


Sem dúvida, José Ignácio mostrou que faria qualquer coisa pela família! Aplausos para esse herói !






Conheça José Ignácio, um cachorrinho que salvou sua família de um vazamento de gás



Conheça José Ignácio, um cachorrinho que salvou sua família de um ...

Foi por volta das 4 da manhã que Rodrigo Ípperi e Maillén Novoa dormiam pacificamente em casa quando foram surpreendidos pelo estado de susto de seu cão, um labrador preto, que estava desesperadamente tentando chamar a atenção dos donos enquanto tremia com olhos lacrimejantes. Algo estava errado.

Imediatamente pensaram que era que ele precisava sair para o quintal ou que talvez estivesse se sentindo mal, então os dois saíram para acompanhá-lo ao jardim, sem pensar que esse ato salvaria suas vidas.

Quando eles entraram novamente na casa, eles perceberam o que realmente estava acontecendo: um forte cheiro de gás atingiu-os no rosto, era o resultado de um vazamento maciço em um dos aquecedores. José Ignácio, o cachorro deles, já havia notado há muito tempo e estava apenas tentando alertá-los.

“Sentimos cansaço e fomos para a cama cedo, mas por volta das 4 da manhã o cachorro nos acordou muito assustado. Ele estava trêmulo, seus olhos lacrimejantes e, como se algo estivesse acontecendo com ele, ele fez um barulho estranho. Pensando que ele estava mal, o levamos para o pátio e quando fomos entrar em casa o cheiro de gás nos dominou. Abrimos tudo e ventilamos a casa, lembro que era uma manhã gelada, fazia zero graus”, contou Rodrigo.
Mas as surpresas não param por aí. No dia seguinte do ocorrido acordaram meio tontos e com muita dor de cabeça. Maillén, que estava no último período de gravidez, sentia-se apática. Até que ela começou a se sentir mal e foi levada para o hospital.

A inteligência dos cães : só falta falar !









Tecnologia do bem !





Cãozinho esperando para ser adotado ‘persegue’ futuros donos pelos outdoors do shopping


Tal e qual os cachorros da rua que de repente começam a te seguir, o cãozinho dessa campanha vai atrás de seus possíveis futuros donos – passando de um outdoor digital para o outro. 

Looking for You, campanha para a Battersea Dogs and Cats Home que promove a adoçao de animais, foi ideia da OgilvyOne. 

Na entrada do shopping Westfield Stratford City, em Londres, as pessoas recebiam folhetos divulgando a instituiçao, que é o abrigo de cães e gatos mais antigo e famoso do Reino Unido. 

Mal sabiam elas que um chip dentro do panfleto faria Barley, o cãozinho virtual, pular de um outdoor para o outro, sempre acompanhando seus passos.

A ação lembra outra da OgilvyOne – ‘The Magic of Flying’, para a British Airways, que mostrava um menino no outdoor apontando para os aviões da BA que passavam no céu de Londres, lembra? 


Postado no Blue Bus em 05/05/2015




Mágico faz petisco desaparecer e intriga cães







Paciência canina !








Eu, o menino e o cachorro...


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E eu só reclamava da vida...
reclamava da noite porque eu não dormia,
reclamava do dia porque eu sofria,
reclamava do frio que me gelava a alma,
reclamava do calor que me atirava ao desânimo.

Para tudo e para todos eu tinha uma resposta,
para a minha derrota eu sempre tinha um culpado,
para o meu desamor sempre tinha um "alguém",
para tudo uma reclamação,
eu era o próprio azedume

Ai de quem me criticasse,
que apontasse o erro que eu não enxergava,
para tudo tinha que haver um culpado,
eu era a vítima do sistema, das pessoas, do mundo,
eu sempre fui traído, enganado, sofrido...

Carregava aquela cruz pesada de ódio,
e eu só reclamava da vida,
seja de noite, seja de dia.

Até quem dia, um menino, desses meninos de rua,
me pediu uma ajuda, e eu já estava pronto para ofende-lo,
quando ele pegou na minha mão e arrastou-me,
se é que um menino tão pequeno teria essa força.
No canto da rua ele me mostrou um cachorro muito sujo,
que estava com a pata como que quebrada e cheio de feridas.

O menino puxou a minha mão e fez chegar perto do cachorro.
Ele olhava pra mim e depois para o cachorro,
e falou numa voz que eu não consigo esquecer:
- Moço, sara ele pra mim! É o meu melhor amigo.

Não sei porque e nem quero saber,
mas eu não aguentei e chorei...
Chorei como criança, como quem abre uma torneira,
como se uma porta que estava fechada
há muito tempo dentro de mim,
se abrisse escancaradamente...

O menino não entendeu o meu choro e perguntou:
- Ele vai morrer moço? É grave assim...

Despertei do meu choro e agarrei aquele cachorro com muito cuidado.
Levei-o até a minha casa, poucos quarteirões dali,
e tratei daquele cachorro como se fosse um filho,
e o menino, que vivia pelas ruas,
foi ficando, e cuidou de mim,
curou minhas feridas,
antes mesmo de eu curar as feridas do cachorro.

Hoje, não reclamo mais de nada,
tudo para mim tem um sentido,
tudo é perfeito, até o que dá errado.
Faz 16 anos que o menino de rua pegou na minha mão,
mudou a minha vida, transformou esse ser.

Mostrou-me o caminho do amor,
amor que restaura, cura, seca feridas, renova,
traz esperança, e esperança é o nome do amor.

E esse menino, que hoje me chama de pai,
destranca portas e janelas da minha alma todos os dias,
quando segura na minha mão e me agradece por cada coisa tão pequena,
os banhos, as roupas, a comida, a escola, a adoção,
coisas que muita gente tem e não dá nenhum valor,
ele me recompensa com carinho e dedicação.

Hoje é a sua formatura, e eu nem sei o que dizer,
sou grato a Deus por ele entrar na minha vida,
por quebrantar meu coração,
e não largar mais a minha mão.

Hoje eu bendigo a vida.
Valorize a sua vida, preencha-a com o amor.

 Paulo Roberto Gaefke


Inteligência animal !




Mundo Cão



Por Otávio Augusto Winck Nunes *
Não se trata de um fenômeno recente. Mas, é curiosa a extensão que tomou, ao longo do tempo, a relação entre os humanos e os outros animais, o de estimação. Acabo de assistir ao show de Eduardo Dussek (sim, agora com dois ‘esses’ no nome), no Rio de Janeiro. Uma de suas músicas de maior sucesso nos anos oitenta foi “Rock da cachorra”. Com sua irreverência ímpar, cantava que deveríamos trocar um cachorro por uma criança pobre.
Em que pese o tipo de “bichano” (pode ser gato, peixe ou passarinho), o humor do músico antecipava um já crescente segmento de mercado – na verdade o que poderia ser relação virouconsumo! Mas, mais do isso, criticava uma disposição dos humanos pela adoção de animais em detrimento da adoção do bicho homem, do semelhante.
Esse é o que parece ser o enigma que envolve o mundo pet: transformar um animal no substituto de um humano. A crítica de Dussek, mesmo que exagerada, procede. Tem a sagacidade de escrachar o que é uma das faces mais paradoxais da questão: é possível estipular a equivalência entre um animal de estimação e um humano? Em que pese a minha simpatia por animais, que é grande, fico com a impressão que exageramos.
Outro dado carioca: passeando com sua dona, um simpático vira-lata vestido de surfista, com sua prancha, em direção à praia, digamos, embaixo de seu braço (tenho foto para comprovar). Sim, sua vestimenta, que incluía uma viseira protegendo seus olhos do sol forte, tinha um compartimento para carregar sua prancha de surf, compatível com seu tamanho. Mas, não é um fenômeno exclusivo dos cariocas, em breve, podemos ver (se já não aconteceu) um pet pilchado, guaiaca incluso.
O fenômeno no Brasil repete, em alguma medida, o que acontece em outros lugares. Um mercado, ou uma relação de amor, ávido por oferecer produtos para os pets, que nada demandam, mas que seus donos rapidamente tornam imprescindíveis aos animais. A lógica é essa.
Por vezes existe a tentativa de inverter a lógica que sustenta o argumento, mas trata-se de uma forçagem. Não há uma desmedida nesse âmbito?
Sei que é um assunto polêmico, mas não acho que colocar a questão seja necessariamente motivo para provocar briga com os defensores dos animais. Meu intuito, por sinal, é esse proteger os animais.
Já se fez várias leituras desse fenômeno. Solidão dos humanos vem em primeiro lugar. Seguido pela rivalidade estipulada pela raça da moda. Em terceiro, para que o filho, uma criança, tenha uma experiência de ter um animal desde cedo e se responsabilize por ele (esse argumento dura uma fração de segundos, todo mundo sabe quem cuidará do animal de estimação). Em quarto, o narcisismo, e por aí vai. Aliás, nenhuma delas exclui a outra.
Mesmo que os argumentos pró animais sejam válidos, e que não possamos estipular, felizmente, uma única interpretação, temos que considerar ao menos o seguinte: não há equivalência entre um humano (não importa a idade, nem classe social) e um animal. Normalmente, atribuímos e enfatizamos nos animais não humanos, características que gostamos de ver ocultas não só nos outros humanos, mas em nós mesmos.
Além disso, a verticalidade da relação dos humanos com os animais é imbatível. Ou o leitor acha que o cachorro pediu a prancha de surf a sua dona? Então, só emprestamos aos animais nossos nobres sentimentos por levarmos em conta dois fatores: eles não os têm, logo seria bom que tivessem, por exemplo, vontade de ser surfista; e outro fator atrelado ao primeiro: a objetalização dos animais a serviço do narcisismo. Sim, precisamos transformar os bichos em humanos por levarmos nossa espécie muito a sério.
Não é exagerado, como já existe, ter uma casa com quarto decorado específico para os pets? Aliás, eles são merecedores do nosso profundo respeito, tanto que deveríamos poupá-los de nossas neuroses.
Humanizar os animais é tentar fazê-los responsabilizar por algo que nem nós humanos gostaríamos de nos ocupar. Sim, ao reproduzir toda a sorte de cuidados, preocupações e sentimentos não estamos só tentando domesticar um animal, é nossa própria falta de civilidade e agressividade que está sendo colocada à prova.
Mais do que tudo, o que é pior para os animais não humanos é herdar nossa neurose, não nossa tentativa de humanizá-los, pois, para isso eles não tem defesa alguma.
Animais fazem muito bem aos humanos, ou contrário nem sempre é verdadeiro. Discordo da equivalência unívoca proposta por Dussek (cachorro igual a criança pobre ou rica, tanto faz) mas incentivar o medo de vivermos entre humanos não me parece ser a melhor alternativa que temos à disposição. Por mais fiel que um animal de estimação possa ser ao seu dono, e que seja mais fácil um humano trair a confiança de outro humano, que um animal, e não o contrário.
* Psicanalista, membro da Associação Psicanalítica de Porto Alegre (APPOA); mestre em Psicologia do Desenvolvimento/UFRGS; mestre em Psicanálise e Psicopatologia, Universidade Paris 7.

Postado no blog Sul21 em 31/07/2012
Imagem inserida por mim

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Minha alma por um tapete



Que dia é hoje? Ah... Terça. Bobagem, minha... Não faz a menor diferença. Nem sei por que pergunto. Costume, talvez. Necessidade de conexão com o mundo, com o tempo.
Que tolo, eu sou. Tão raro ter alguém disposto a me ouvir e eu perdendo tempo com perguntas inúteis sobre o tempo. Mas é que é tão difícil receber visitas que quero falar sobre tudo. Inclusive sobre o tempo que se arrasta, lodoso e triste aqui neste lugar que divido com tantos outros, igualmente largados. 
Todos degredados, solitários, carentes de um afago, uma palavra amiga, um sorriso que seja. Temos os cuidadores, claro. Eles se esforçam para nos atender em nossas necessidades mais básicas. Mas não são suficientes para alimentar nossas almas com o carinho e a atenção que precisamos.
Sabe, filho? Hoje em dia, ninguém se interessa pelos velhos. Ainda mais um velho meio cego, fracos das pernas, que se não usar fraldas vai fazer sujeira no tapete.
É, eu sei... Não teve muita graça. Desculpa. Meu senso de humor anda pior que a minha artrose, desde que fui abandonado aqui, por aqueles que eu pensava que me amavam. Minha família...
Bonita palavra, não é? “Família”. Mas a gente só dá valor quando perde, sabe? Eu pensava que família era pra sempre, pensava que nunca aconteceria de não terem mais tempo para mim, pensava que jamais achariam que eu dou trabalho demais, que o melhor seria me descartarem. Mas, foi justamente o que aconteceu.
Oh! Não! Não os culpe... Apesar de tudo, eu ainda os amo. E, acredite, eles foram uns grandes ingratos, sim, todos eles. Mas eu também tive culpa e não há um só dia que eu não pense nisso. Acho mesmo que você vai duvidar do que vou dizer agora: o que me trouxe até aqui foi justamente essa questão, da sujeira no tapete. Verdade! Eu juro!
Ah! Pare de rir. É muito triste isso e... Ah, não! Você entendeu errado. Não fui eu quem fez sujeira no tapete. Foi o Bruce.
Eu... Eu ainda não havia lhe falado sobre ele?? Puxa! Que cabeça a minha! O Bruce era um anjo. É! Eu sabia que você não ia acreditar... Mas é verdade.
O Bruce foi um anjo colocado no meu caminho para me ensinar o que é o amor e eu, muito ocupado em ganhar dinheiro, nunca lhe dei importância. 
Quando ele chegou, ainda filhote, eu aturava suas brincadeiras irritantes com expresso mau humor. 
Quantas vezes, pensei em despachá-lo, doá-lo a alguém que o levasse para bem longe? Só não o fiz porque meus filhos e a esposa gostavam muito dele.
Quando ele ficou adulto, nossa convivência tornou-se um pouco mais tranquila. Isto é, tirando a adoração que ele tinha por mim. Eu o enxotava, fechava-o no quintal, prendia-o no canil, mas ele não podia me ver que saltava nas minhas pernas, deitava de barriga para cima. 
Ah! Você também é desses que gosta disso? Eu não! Odiava! Vê lá se eu tinha tempo para dar atenção a um cachorro babão?
Mas, a gota d’água foi mesmo como eu disse, um tapete. Bruce foi ficando velho, meio cego, fraco das pernas e começou a fazer sujeira nos tapetes. Enquanto ele sujava apenas os tapetes do corredor, fui aguentando, em respeito à família. Mas, quando ele resolveu sujar o caríssimo tapete persa que eu tinha na sala, ah, meu amigo! O sangue me subiu. 
No mesmo dia, liguei para um veterinário, botei o cachorro numa caixa e toquei para lá. A eutanásia me custaria R$ 220,00 reais. Muito menos do que o pedaço do tapete que ele sujou, eu calculei.
Claro que o tapete não estava perdido! Nem precisou ir à lavanderia... Um pouco de desinfetante e estava como novo, mas... 
Você faz ideia de como é a cabeça de um sujeito que está conduzindo seu companheiro de mais de treze anos de convivência à morte e só consegue pensar no valor que irá gastar? Pois é... Eu era assim.
Chegando lá, uma senhora interessou-se pelo Bruce. Começou a puxar assunto e, quando soube que eu iria sacrificá-lo, pediu-me para ficar com ele. Deixei, na mesma hora. Nem mesmo um sujeito frio como eu era iria preferir tirar a vida de alguém a deixá-lo continuar vivo. Desde que bem longe de mim e dos meus tapetes, claro. 
Ainda dei a ela o valor que gastaria na eutanásia, para ajudar a sustentá-lo por uns dias. Depois, ela que se virasse. Afinal, a decisão foi dela, não foi?
Não, não! Minha família não me jogou neste asilo de castigo por isso. Claro que não. 
Quando eu digo que eu vim parar aqui por causa do Bruce e do tapete, é porque quando eles perceberam a falta do cachorro logo entenderam o que eu havia feito. 
E, acredite, ninguém perguntou nada, ninguém me criticou. Eles entenderam muito bem o meu recado. E eu fiquei tão aliviado em não ser cobrado por isso, que nem me dei conta da mensagem que passei: velhos são descartáveis. 
Bruce nos serviu muito bem enquanto jovem e cheio de energia, mas, quando começou a dar mais trabalho do que alegrias, era hora de nos livrarmos dele.
Pois é, meu amigo... A lição foi bem aprendida e então, como acontece com todos, eu também fiquei velho.
Não, não são lágrimas... eu tenho essa irritação nos olhos, coisa da idade, sabe?
Oh! Está bem! A quem eu quero enganar? São lágrimas, sim! 
Choro todo dia quando lembro do Bruce, do meu egoísmo, da minha burrice em não perceber que os filhos seguem os nossos exemplos e é muito mais com eles do que com as nossas palavras que eles aprend...
Ei! Veja! São eles! Ajude-me aqui, filho! Ajude-me a levantar, por favor! Me dê o andador, aquele ali! 
Isso, isso!
Sim!! São eles! Os voluntários da pet terapia! Venha! Venha! Vamos lá para fora!
Ah! Você não conhece? Eles trazem cães ao asilo para interagirem conosco.
Como não entende minha empolgação?? Depois de tudo o que lhe contei?
Ah, meu amigo, não se ofenda. Bom demais ter seu ouvido atento por alguns instantes.
Mas, hoje, disparado, a coisa que me dá mais prazer nesta vida, é acariciar o pelo macio de um cão.

Nena Medeiros

Postado no blog Vou-de-Blog


Cães ajudaram os humanos modernos a competirem com os Neandertais






Os cães teriam sido o fator decisivo na competição entre os humanos com os Neandertais na colonização da Europa, afirmam os pesquisadores.

A ligação entre o homem e o cão surgiu em torno dos Neandertais nos tempos em que colonizavam a Europa, nos últimos 250 mil anos. Agora, especialistas têm sugerido que a domesticação dos cães e os benefícios dessa parceria foram um dos fatores primordiais para o desaparecimento dos Neandertais, levando a supremacia dos humanos modernos.

Escavações encontradas sobre as primeiras habitações humanas sugerem que os cães eram reverenciados pelos nossos antepassados, com seus dentes adornados como joias e suas imagens às vezes pintadas em paredes. As informações são do portal DailyMail.

Os animais, que na época poderiam ter sido da raça pastor alemão, ajudaram os seres humanos a transportarem carne e mantimentos de um local para outro, na busca de novas moradias.

A relação teria sido mutuamente benéfica, pois os animais ofereciam vantagens aos humanos e em troca recebiam proteção, companheirismo, alimento e, possivelmente, carinho.

Pat Shipman, antropólogo da Universidade Penn State, disse: “Os animais não entraram acidentalmente no caminho de nossa evolução de Homo sapiens – eles foram essenciais para nós, o que nos ajudou a sermos humanos”.

Jornal ciência

Postado no blog Jornalisticamente Falando em 19/05/2012