O vexame terminal de uma imprensa decadente e golpista



Miguel do Rosário

I-NA-CRE-DI-TÁ-VEL!



A gente fica pensando até onde chegará o provincianismo golpista e sabotador da mídia e de seus aliados em setores autoritários do Estado.

No dia seguinte à realização do primeiro encontro do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, após mais de dois anos sem se reunir, e que contou com a presença dos principais empresários, dirigentes políticos e intelectuais do país, a manchete da Folha é sobre um sítio que Lula "frequentou", e que teria sido reformado pela Odebrecht.

A informação é dada por uma ex-dona de uma loja de material de construção, que não se lembra de nada exatamente, nem dos valores exatos (não deu nota), nem das empresas fornecedoras (diz que achava que eram todas da Odebrecht), nem do que foi comprado. 

Qual a tese em questão? 

Ora, é muito claro.

O objetivo é sabotar o país.

Não vai ter impeachment, tudo bem. Os golpistas já aceitaram isso. Também parecem ter aceitado que não haverá tapetão no TSE.

Mas o clima de instabilidade não pode ser debelado.

Nesta manhã, a manchete dos portais é que Lula e dona Marisa terão que dar depoimento como "investigados" ao Ministério Público de São Paulo.

A Lava Jato agiu rápido. Alguns dias depois do promotor passar por um aperto ao anunciar para mídia, antes que o ex-presidente pudesse se defender, antes mesmo de abrir o inquérito (o que é ilegal), quais eram as suas intenções, a República do Paraná lhe prestou um socorro à jato.

Desviando o foco de todas as suas investigações anteriores, dirige suas atenções para o mesmo prédio onde Lula havia tentado comprar um apartamento.

As manchetes sobre o apartamento são originais, quase engraçadas.

"Apartamento que seria de Lula"...

E agora, com a história do sítio de Atibaia, temos uma nova figura no código penal: o sítio "usado".

Sítio usado por Lula...

Ou seja, Lula esteve lá, bebeu cerveja, comeu churrasco e foi embora.

É um sítio, é bom repetir, "usado" por Lula!

A gente fica especulando o que historiadores e analistas de mídia, quando as paixões políticas amainarem, pensarão disso tudo.

A mídia está apostando alto dessa vez.

A queda brutal na circulação de jornais, seja no meio impresso, seja no meio digital, o despenhadeiro que a Globo enfrenta em matéria de audiência, não deixam dúvidas que é preciso agir rápido.

No site da Folha ao celular, simplesmente não há menção à reunião do Conselho, um assunto de interesse de todo o país, e que reuniu a nata do PIB, a cúpula sindical, governo, movimentos sociais e artistas.

Não interessa.

O que interessa é "pegar" Lula e gerar crise, independentemente do sofrimento social que isso possa provocar.

Esse é o jornal no qual Dilma decidiu publicar o seu primeiro artigo do ano...

A agenda política na grande mídia, que sempre foi estreita, estreitou-se ainda mais. Não se pode falar de outra coisa. Todas as baterias estão voltadas contra Lula.

Por que o ódio contra Lula?

O Brasil não cresceu em seu governo? Os bancos não ganharam dinheiro? A dívida pública não caiu?

O Brasil não conseguiu se tornar, mais que em nenhum momento de sua história, um respeitado "player" global?

Não foram iniciadas obras de infra-estrutura necessárias ao desenvolvimento econômico?

Não há consenso de que, em seu governo, houve um inédito processo de libertação social, convertido em modelo para o mundo inteiro?

Depois de décadas de vida pública, depois de ter sua vida devassada, seus sigilos quebrados, o máximo que encontram contra Lula é que a Odebrecht reformou um sítio que ele frequentou?

O que isso significa? Que Lula se vendeu, maliciosamente, pensando em "usar" o sítio reformado pela Odebrecht?

A história do apartamento é igualmente ridícula.

Ambas as histórias são prenhes de intrigas e fofocas, histórias de vizinhos.

A mesma imprensa que esquece Eduardo Cunha, que tem contas comprovadas e não declaradas no exterior, de milhões de dólares, persegue Lula porque ele "usou" um sítio?

Francamente!

O campo progressista não pode se deixar intimidar por esse tipo de perseguição. O desespero da mídia e de seus tentáculos no Estado é sinal de derrota!

Ainda temos o caso de José Dirceu, em que um delator delata, deslata, e delata de novo. E o Ministério Público, oportunamente, diz que não há gravação do depoimento que poderia ajudar em sua defesa. Que esculhambação!

A conspiração midiática-judicial se embaralha, ganha ares mafiosos. Impulsionada pela ansiedade em cumprir logo seus objetivos, envereda cada vez mais abertamente para a perseguição política.

Todos parecem ter mordido a isca lançada por Lula. Querem me perseguir, parece ter dito o ex-presidente. Então o façam logo! Vamos para o pau agora!

As pessoas se perguntam: Lula será preso? Por que razão? Por ter "usado" um sítio? Por NÃO ter comprado um apartamento num prédio chinfrim de Guarujá?

Em outros países, ex-presidentes corruptos adquirem imóveis em Nova York, Miami, Paris. Compram fazendas. Juntam milhões no exterior.

No caso de Lula, ele adquire, a prestação, uma cota num condomínio, e a revende mais tarde, sem comprar o apartamento.

E "usa" um sítio...

A conspiração entrou numa espiral sem saída, e arrasta a mídia para um abismo sem fim. Afinal, o que esperam?

Das duas, uma.

Ou prenderão Lula sem provas, desmoralizando-se, criando um enorme desconforto político que se refletirá obviamente no exterior, provocando uma onda de denúncias contra a emergência de um Estado policial delinquente, uma ditadura instalada, uma doença, um absesso cheio de pus, dentro do Estado democrático.

Ou então não prenderão Lula e lhe darão o maior atestado de idoneidade que um político jamais teve.

Sim, porque quebrar o sigilo de Lula não podem mais, porque já o fizeram.

Fazer uma devassa em sua vida e na de seus familiares também não podem mais, porque já o fizeram.

Claro que são criativos.

Venceram, até certo ponto, a batalha da opinião pública. Um parte expressiva do povo, inclusive pessoas simples, querem ver a caveira do Lula.

Essa é uma opinião volátil, manipulada, que pode virar pelo avesso em alguns anos, transformando o vilão em herói - é o que vai acontecer.

Mas e a opinião dos intelectuais, dos sindicalistas, dos movimentos sociais, de toda a vanguarda progressista da sociedade?

Assim como ocorreu quando tentaram aplicar o impeachment em Dilma, a perseguição a Lula amplia a sua popularidade em setores essenciais da luta política.

Lula já foi o herói do povo. Voltará a sê-lo, em seu devido tempo.

No momento, Lula volta a ser o herói dos intelectuais e dos sindicalistas, e de todos que entenderam o jogo sujo da mídia, e desconfiam que investigações policiais foram transformadas em conspirações políticas.

É angustiante e emocionante.

A mídia aposta na virada conservadora, só que vai com sede demais ao pote, com risco de entornar o caldo.

Conservadores e progressistas assistem, tensos, a bolinha rodar e rodar no cassino da história, sem saber onde ela vai cair: no vermelho ou no preto?

Lula será visto como bandido ou heroi?

Os conservadores têm, é claro, um problema sério: eles precisam de crise para ganhar. Por isso a aposta no caos econômico e político. Nenhuma iniciativa de recuperação econômica lhes interessa.

Os progressistas também tem um problema: é muito difícil se posicionar contra o judiciário. É extremamente difícil mostrar à opinião pública que, por trás da toga, se desvelam interesses nocivos, partidários, obscuros.

Entretanto, podemos afirmar, desde já: o povo brasileiro vencerá, cedo ou tarde, porque não se pode enganá-lo por muito tempo.

O que Lula proporcionou ao povo brasileiro não pode mais ser apagado da história. 

Ao tentar pintá-lo como bandido, a mídia completa a sua lenda, conferindo-lhe um ar de mito político, visto que todas as grandes lideranças populares da história passaram por essa etapa, sempre foram perseguidas pelos poderes dominantes de sua época.

Os grupos de mídia, por sua vez, não podem apagar o rastro sujo que deixaram na história política do país: a sua hostilidade constante à democracia, apoiando golpes, ontem, hoje e sempre.

A história, moça irônica, trabalha secretamente, rindo no escuro.

Os perseguidores de Lula serão apagados da história, ou tratados como tristes vilões num país ainda vítima do racismo, do preconceito político, do mais profundo egoísmo social.

Num país sem herois, envergonhado de si mesmo, com um problema grave de baixa autoestima coletiva, o histerismo, o ódio, o preconceito, que permeiam toda essa perseguição a Lula, são o esterco com que a história cultiva o florescimento de uma coisa nova, grande, algo que poderá exercer poderosa influência em nosso futuro, que poderá derrubar, por fim, séculos de intolerância, viralatismo e manipulação.

A história, como sempre, transformará lixo em ouro, e fará nascer algo que nunca tivemos: um símbolo.

Dessa vez, porém, não será um símbolo enforcado, esquartejado, humilhado, como Tiradentes, um símbolo que nunca obteve, em sua vida, uma mísera vitória.

Não, agora teremos o símbolo de um homem que venceu, que governou o país, que lutou pelo povo.

Em sua campanha de ódio, a mídia e seus cúmplices estão esculpindo, sem o saber, o símbolo que os irá destruir.



Postado no Contraponto em 29/01/2016































































Por que tanto ódio?




Roberto Amaral


É preciso tentar entender os motivos da unanimidade conservadora contra o PT apesar de seus governos nem reformistas serem.

A direita latino-americana aceita quase-tudo, até desenvolvimento e democracia, conquanto não venham acompanhados, seja da emergência das classes populares, como pretendeu o Brasil de João Goulart e Lula, seja da defesa das soberanias nacionais dos países da região, como lá atrás intentou o segundo governo Vargas.

A história não se repete, sabemos à saciedade, mas em 1954, como em 1964, em comum com os dias de hoje, organizou-se um concerto entre forças políticas derrotadas nas urnas, mais setores dominantes do grande capital e a unanimidade da grande imprensa, unificadas pelo projeto golpista gritado em nome de uma democracia que em seguida seria posta em frangalhos.

Naqueles episódios, com o ingrediente perverso da insubordinação militar, o momento culminante de uma razzia anti-progresso e pró-atraso, alimentada de longa data por setores majoritários da grande imprensa, um monopólio ideológico administrado por cartéis empresariais intocáveis.

Essa unanimidade ideológico-política dos meios de comunicação de massas é, assim, a mesma dos anos do pretérito. O diferencial, agravando sua periculosidade, é a concentração de meios facilitando o monopólio anulando qualquer possibilidade de concorrência, blindando o sistema de eventuais contradições e 'furos'.

Que fizeram os governos democráticos – que fez a sociedade, que fez o Congresso, que fez o Judiciário – para enfrentar esse monstro antidemocrático que age sem peias, a despeito da ordem constitucional?

As razões para a crise remontam à concepção de nação, sociedade e Estado que as forças conservadoras – ao fim e ao cabo nossos efetivos governantes – estabeleceram como seu projeto de Brasil.

O desenvolvimento de nossos países pode mesmo ser admitido por esses setores – sempre que o malsinado Estado financie seus investimentos –, conquanto que respeitados determinados limites (não os possa tributar, por exemplo), ou comprometê-los com objetivos nacionais estratégicos, como respeitosos com essa gente foram os anos de ouro do juscelinismo.

Jamais um desenvolvimento buscadamente autônomo, como pretenderam o Chile de Allende, com as consequências sabidas, e a Venezuela, acuada e acossada desde os primeiros vagidos do bolivarianismo, o qual, seja lá o que de fato for para além de discurso, perseguiu um caminho próprio de desenvolvimento econômico-social, à margem dos interesses do Departamento de Estado, do Pentágono, e do FMI.

Democracia até que é admissível, conquanto não se faça acompanhar da ascensão das grandes massas, pelo que João Goulart se arriscou e perdeu o poder. A propósito, F. Engels (introdução ao clássico Luta de classes na França, de Marx) observa que "... a burguesia não admitirá a democracia, sendo mesmo capaz de golpeá-la, se houver alguma possibilidade de as massas trabalhadoras chegarem ao poder".

Ora, na América Latina basta a simples emergência das massas ao cenário político, sem mesmo qualquer ameaça de ascensão a fatias mínimas de poder, para justificar os golpes de Estado e as ditaduras.

Além de promover essa emergência do popular no político, trazendo massas deserdadas para o consumo e a vida civil, Lula intentou uma política externa independente, como independente poderia ser, nos termos da globalização de nossas limitações econômicas e militares. Desvela-se, assim, o 'segredo' da esfinge: não basta respeitar as regras do capitalismo – como respeitaram Getúlio, Jango, Lula, e Dilma respeita – posto que fundamental é, mantendo intocada a estrutura de classes, preservar a dependência ao modelo econômico-político-ideológico ditado pelas grandes potências, EUA à frente.

O Não contém o Sim. O que não é possível diz o que é desejado, identificar o adversário é meio caminho andado para a nomeação dos aliados e servidores. Assim se justifica, por exemplo, tanto a unanimidade da opinião publicada em favor de Mauricio Macri, a mesma que acompanhou os últimos governos colombianos, quanto a unanimidade dos grandes meios contra os Kirchner, até ontem, e ainda hoje contra Rafael Correa e Evo Morales, bem como o ódio visceral ao 'bolivarianismo', na contramão dos interesses das empresas brasileiras instaladas e operando na Venezuela.

São os fabricantes de opinião contrariando nossos interesses econômicos e erodindo nosso natural peso regional – onde alimentamos justas expectativas de exercício de poder – mas, como sempre, fazendo o jogo dos interesses de Wall Street e da City.

Essa lógica da dependência – ou de comunhão de interesses entre nossa burguesia e o poder central, acima dos interesses nacionais – explica também a unanimidade contra Dilma e contra o que ideologicamente é chamado de 'lulismo' ou 'lulopetismo', nada obstante suas (suponho que hoje desvanecidas) ilusões relativamente à 'conciliação de classes'.

Conciliação que não deu certo com Vargas e não está dando certo com Dilma, não obstante suas concessões ao capital financeiro, malgrado o alto, muito alto preço representado pelo desapontamento das forças populares que a elegeram no final do segundo turno.

Esse movimento – que representa dar dois passos atrás contra só um à frente, detectado a partir de dezembro de 2014, valeu-lhe a ainda não superada crise de popularidade, sem a compensação do arrefecimento da fúria oposicionista ditada a partir da Avenida Paulista.

Atribui-se a Lula a afirmação de que os banqueiros jamais teriam obtido tantos lucros quanto lograram em seu governo. Anedota ou não, o fato objetivo é que segundo o bem informado Valor, o lucro dos bancos foi de 34,4 bilhões de reais na era FHC, e de 279,0 bilhões de reais no período Lula, ou seja, oito vezes maior, já descontada a inflação.

Por que então essa oposição à Dilma se seu governo, como os dois anteriores de Lula, não ameaçou nem ameaça qualquer postulado do capitalismo, não ameaça a propriedade privada, não promoveu a reforma agrária, não ameaça o sistema financeiro, não promoveu a reforma tributária?

Por que esse ódio vítreo da imprensa se sequer ousaram os governos Lula-Dilma – ao contrário do que fizeram todos os países democráticos e desenvolvidos – regulamentar os meios de comunicação dependentes de concessões, como o rádio e a tevê?

Por que essa unanimidade, se os governos do PT (e a estranha coabitação com o PMDB) não tocaram nas raízes do poder, não ameaçaram as relações de produção fundadas na preeminência do capital (muitas vezes improdutivo) sobre o trabalho?

Por que tanto ódio, se os governos do PT sequer são reformistas, como tentou ser o trabalhismo janguista com seu pleito pelas 'reformas de base'? Ora, o Estado brasileiro de 2016 é o mesmo herdado em 2003, e 'os donos do poder são os mesmos: o sistema financeiro, os meios de comunicação de massas vocalizando os interesses do grande capital, o agronegócio e as fiespes da vida.

Ocorre que, e eis uma tentativa de resposta, se foram tão complacentes com o grande capital, ousaram os governos Lula, e Dilma ainda ousa, promover a inclusão social da maioria da população e buscar ações de desenvolvimento autônomo, nos marcos da globalização e do capitalismo, evidentemente, mas autônomo em face do imperialismo.

Assim, negando o comando do FMI, negando a Alca e concorrendo para o fortalecimento do Mercosul, esvaziando a OEA e promovendo a Comunidade de Países da América Latina e Caribe (Celac), e, audácia das audácias, tentando constituir-se em bloco de poder estratégico no Hemisfério Sul, com sua influência na América Latina e a aproximação com a África.

Nada de novo no castelo de Abranches, nem mesmo a miopia dos que não vêem, ou, que, por comodismo ou pulsão suicida, preferem não ver o que está na linha do horizonte. Supor que a presidente está à salvo da onda golpista é tão insensato quanto supor que o projeto da direita se esgotaria no impeachment.

Há ainda muito caminho a percorrer.

O projeto da direita é de cerco e de aniquilamento das esquerdas brasileiras. Nesses termos, o assalto ao mandato da presidente é só um movimento, relevantíssimo mas só um movimento num cenário de grandes movimentações, a porta pela qual avançarão todas as tropas.

O projeto da direita é mais audacioso, pois visa à construção de uma sociedade socialmente regressiva e politicamente reacionária, com a tomada de todos os espaços do Estado. Boaventura de Sousa Santos chama a isso – as ditaduras modernas do século XXI — de 'democracias' de baixa intensidade.

O primeiro passo é a demonização da política. Já foi atingido.



Postado no Brasil 247 em 28/01/2016














Ame-me quando eu menos merecer, pois será quando eu mais precisarei




Está na nossa natureza pedir aos outros que nos amem.

Precisamos nos sentir aceitos e compreendidos em todos os momentos da nossa vida. Por isso é muito importante ter alguém ao nosso lado nos momentos difíceis, embora nem todos compreendam essa necessidade.

Se acreditamos que uma pessoa não merece ser amada pelo seu comportamento inadequado, precisamos refletir um pouco. Talvez ela esteja “pedindo socorro”, porque não consegue viver sozinha.

As pessoas precisam da nossa ajuda nos maus momentos e é muito gratificante ajudar alguém a levantar a cabeça e voltar a viver com entusiasmo.
“Ame até que lhe doa. Se dói é um bom sinal”.
Madre Teresa de Calcutá
Como disse Madre Teresa de Calcutá, o exercício do amor nem sempre traz compreensão e alegria.

Às vezes, envolve dor e tristeza, mas tenha certeza de que todo o amor e carinho que damos aos outros, volta para nós quando menos esperamos.

Ame-me nos meus piores momentos

Talvez seja injusto pedir amor, mas uma pessoa precisa muito mais de amor e carinho quando passa por momentos difíceis.

A depressão, a tristeza e a dor podem transformar um ser humano em uma pessoa triste e sem rumo. Essa perda da realidade o impede de ver o mundo de uma forma objetiva. A escuridão envolve a sua vida e pedir ajuda é muito importante.

Quando uma pessoa está mergulhada na mais profunda escuridão, quanto mais equivocado é o seu comportamento, quando se sente perdida, é quando ela mais precisa de ajuda. Não podemos esquecer disso nunca, pois só assim seremos capazes de ajudar um ente querido que passa por maus momentos.

Ame-me sem pedir nada em troca

Pode parecer injusto pedir para alguém nos amar incondicionalmente, no entanto é um comportamento que não precisa de resposta.

Dê todo o seu amor sem esperar algo em troca; o amor é algo que se oferece de forma sincera, natural e espontânea.

“Eu lhe amo para amar e não para ser amado; 
nada me agrada mais do que vê-lo feliz”.
George Sand

Por isso, as pessoas que menos merecem, são aquelas que mais precisam de amor. Como podemos esperar sermos correspondidos por alguém que nunca amou? É impossível, pois é um sentimento que nunca viveu. No entanto, podemos mostrar-lhes o caminho.

Como podemos esperar sermos correspondidos por alguém que não ama a si próprio? É difícil para uma pessoa que não se ama, amar o outro. Tente ensiná-lo a sentir-se útil, mostrando seus sentimentos sinceros e o seu carinho.

Será um ótimo exercício para aprenderem a se valorizar. Não espere nada em troca, apenas ame-os mesmo que não mereçam. Eles se perderam ao longo do caminho e não sabem demonstrar o seu amor.

A pureza do amor

O amor é o sentimento mais puro; vem direto do coração e da alma, sem dor, sem rancor, sem condições e sem descanso.

Não se pode brincar com o amor para receber algo em troca. Simplesmente deixe-o fluir para os outros, mesmo para aqueles que você não considera dignos dele.

Às vezes, um simples sorriso, um gesto simpático e um pouco de amor podem provocar grandes transformações nas pessoas tristes, que se sentem perdidas ou são tóxicas.

Um gesto simples e sincero vindo do coração é capaz de mudar o mundo.

O amor é o maior gesto de generosidade que existe. Portanto, ame aquelas pessoas que pedem amor, mesmo que você acredite que elas não mereçam. Na realidade, elas precisam de amor porque é algo que pode lhes devolver a vida.

Essa pessoa que se sente perdida só precisa da ajuda das pessoas que se preocupam com ela. Por isso, mesmo que não mereçam, devem ser amadas.

Elas precisam da sua companhia, da sua sinceridade, compreensão e carinho, nos momentos de maior escuridão e tristeza. Não se esqueça: dê-lhes o seu amor sempre que digam “ama-me”.


Postado no A Mente é Maravilhosa



Neto de Jango é médico da família na Rocinha




João Marcelo Goulart nasceu no mesmo dia que o avô e ex-presidente, de quem herdou o nome e a vontade de mudar o país pela base, promovendo justiça social


Caio Barbosa 


O morador da Rocinha que chega ao Posto de Saúde da Família Albert Sabin, no alto do morro, e fica sob os cuidados do Doutor João, nem imagina que aquele médico, que detesta ser chamado de doutor, é neto de um ex-presidente da República. João Marcelo Vieira Goulart, como o nome sugere, é neto de João Goulart, e nasceu exatos 25 anos depois de seu avô ter sido deposto por um golpe militar que jogou o país nas trevas. 


A data de nascimento é 1º de março, a mesma do ex-presidente, de quem herdou não apenas o nome, mas a vontade de mudar o país pela base. E é do alto da favela mais conhecida do Brasil que ele faz sua parte, exercendo a Medicina humanitária que aprendeu em Cuba, buscando forças para seguir os sonhos de Jango.


Maranhense criado no Rio Grande do Sul até os 10 anos de idade, adquiriu o sotaque gaúcho da família e o apreço pelo Grêmio. Chegou ao Rio de Janeiro na pré-adolescência, mas não é do samba, nem da praia. Prefere a vida caseira, ouvindo Pink Floyd, Mano Chao e Caetano Veloso, curtindo a família e o filho recém-nascido.


Nesta entrevista exclusiva ao DIA, o médico João Goulart se mostra sereno, ponderado, mas firme. Não hesita em afirmar que seu avô foi assassinado. Faz críticas e elogios ao governo Dilma, à Revolução Cubana e detona o sistema político brasileiro. E avisa: "Me chama de João. Não gosto desse negócio de doutor, nem de senhor. Não sou senhor de ninguém. Somos todos iguais", diz. 


Você não conheceu o seu avô. Somente através de livros, filmes e pelos seus familiares. Vocês gostam de tudo o que já foi produzido sobre ele?


Sim. Sobretudo a última biografia, escrita pelo (historiador) Jorge Ferreira, que é mais completa e fiel aos erros e acertos do meu avô. E o documentário Dossiê Jango, o mais recente, que traz novos documentos e depoimentos das pessoas que participaram da vigilância do meu avô no exílio, e que falam sobre o envenenamento dele. É um documentário rico em provas que apontam para o assassinato.


Vocês estão seguros que ele foi assassinado? A exumação recente não provou isso.


A exumação dá início a um processo. Mas 30 anos depois da morte, com o corpo enterrado em São Borja, onde chove muito e houve até inundação, é muito difícil provar que alguém foi envenenado. É preciso encontrar uma concentração da substância necessária para matar. E com o passar dos anos isso é impossível. Mas foram encontradas substâncias que não eram para estar ali, que na época da morte do meu avô, só o exército americano tinha acesso. Uma substância muito similar ao TNT (explosivo).


Será um processo longo.


Sim. Não é fácil chegar à verdade sobre a morte de um ex-presidente ainda no exílio, numa época em que os EUA faziam uma série de operações na América Latina, com ditadura na Argentina, no Chile. Já foi dado um primeiro passo, falta ter acesso aos documentos norte-americanos (hoje ainda secretos e confidenciais). Além de ouvir os agentes que participaram das operações, que já foram ouvidos por outros governos da América Latina, mas não pelo nosso, que nunca tomou a iniciativa de ir atrás disso.


Mesmo com uma presidenta que sofreu com esta ditadura?


Com a Dilma a gente teve bastante avanço. Mas com os outros governos, não. É muito mais uma questão de estado do que de governo. Precisamos fazer mudanças na Lei de Anistia, que ainda protege os militares. Ainda temos um longo caminho a percorrer para conhecer a verdade, conhecer a nossa história e evitar que aquilo volte a se repetir. Os livros de História não retratam a verdade. Quando eu estava na escola, falavam em Revolução de 1964, e não em Golpe Militar, e Jango comunista. Não dá.


Quem foi Jango para você e para a família? Comunista, trabalhista, conciliador?


Um trabalhista, mas acima de tudo um cara humanitário, que queria fazer justiça social no país. Que queria garantir trabalho, pois sem emprego não se movimenta a economia. Queria a reforma tributária, pois olha o que está acontecendo no país sem ela! Queria a reforma agrária para as pessoas produzirem e gerar desenvolvimento. Mas naquele momento político, é óbvio que seria classificado pelos americanos como comunista. Era apenas uma desculpa para a intervenção norte-americana, tanto que a frota dos EUA já estava na nossa costa. Eles já queriam dar o golpe em 1961, mas o Brizola segurou com a Campanha da Legalidade. Fizeram de tudo para tirar meu avô do poder, com a Operação Brother Sam, financiando campanhas de deputados da direita. Mas como não conseguiram, deram o golpe.


E você se identifica com que ideologia?


Sou socialista. Veja a Rocinha. Isso aqui é lugar de trabalhador. São domésticas que trabalham em casa de famílias da Zona Sul, porteiros, garçons, gente que ainda hoje tem seus direitos usurpados pela elite que adora reclamar mas ela própria não garante os direitos de seus empregados. Eu gostaria de ver o meu país garantindo o direito dos trabalhadores. Acho que o capitalismo e a direita tem coisas úteis ao socialismo, bem como o socialismo ao capitalismo. Mas socializar saúde, educação, cultura, esporte e lazer é mínimo que o estado deve garantir ao seu cidadão. Aprendi isso em casa, em Cuba, no meu trabalho, no meu dia a dia.


Como você, médico, avalia a saúde pública no Brasil?


Apesar de o SUS ser reconhecido no mundo todo, é preciso melhorar muito. E acho que grandes passos foram dados no governo Dilma com o Mais Médicos, que vem para garantir atenção básica de qualidade, para resolver o problema pela raiz. Você economiza muito investindo em atenção básica porque o hipertenso não vai infartar, ter AVC, parar numa UTI. O diabético não vai precisar de hemodiálise. Isso é muito custoso para o Estado e para o paciente. Temos que socializar o básico para o país poder crescer, mas nosso sistema político não permite.


Como assim?


Nosso sistema é financiado por empresas privadas. Então, como vai bater de frente com isso? Os planos de saúde devem bilhões à União e o nosso presidente da Câmara (Eduardo Cunha) quer perdoar as dívidas porque é financiado por plano de saúde (somente a Bradesco Saúde financia 214 deputados ligados a Cunha). Mesma coisa agora com a Samarco, que financia campanha. Quem vai cobrar providências para a questão de Mariana? Precisamos de uma reforma política que saia do papel.


E como você se decidiu pela Medicina e por Cuba?


Decidi fazer faculdade lá por saber que era o lugar que formava médicos com caráter humanitário e que tinha os melhores indicadores do mundo. Queria aprender e trazer meu aprendizado para o Brasil, contribuir de alguma forma com o meu país. E lá aprendi o que é atenção básica, primária, e que 85% dos problemas de saúde são resolvidos dessa forma.


Você já tinha ido a Cuba? Estudou onde?


Fui em 2007 para fazer a faculdade, e fiquei seis anos e meio lá. Estudei na Escola Latino Americana de Medicina, criada pelo Fidel nos anos 90 após o Furacão Mitch (o pior da história, com mais de 18 mil mortes), que devastou Honduras, Nicarágua e Guatemala. Não havia profissionais para atender a população nestes países e Cuba precisou enviar milhares de médicos. Fidel, então, decidiu criar a escola para formar 10 mil médicos destes países, para que eles voltassem a atendendo pobres, carentes e multiplicando conhecimento. Só que a escola deu tão certo que foram formados dez, vinte, trinta mil médicos e hoje tem americano, canadense, chinês, vietnamita, gente do mundo todo lá. Gente pobre, que mora em povoado distante e volta ao povoado depois de formado para cuidar do povo.


Uma realidade que não acontecia no Brasil antes do Mais Médicos.


O problema aqui não é a falta de médicos. Está na distribuição e na formação, que precisa ser voltada para a atenção básica, que é a necessidade do país. Se você traz um estudante para a atenção básica, é natural ele querer ajudar. Mas se não tiver isso em sua formação, vai se lixar e querer ser apenas um especialista em sua clínica particular. Pois foi isso o que aprendeu na formação.


Afinal, medicina também é servir, não apenas se servir.


Sim, e a medicina que se aprende no Brasil é a de um modelo ultrapassado, criado nos EUA para o sistema mercantil americano de 100 anos atrás. Temos que formar médicos com vínculo com a população. Pelo menos por um período. Que fique dois anos na atenção básica. Se gostar, ótimo. Se não gostar, tudo bem. Que vá fazer sua especialização e ganhar dinheiro. Mas esse médico, lá na frente, nunca vai virar as costas na sua clínica para quem estiver necessitado.


E que Cuba você conheceu? Aqui no Brasil, quem é de esquerda ama, quem é de direita odeia (risos).


Os turistas adoram. Quem odeia, nunca foi. Na população, no entanto, há uma divisão. Quem viveu a Revolução é 100% Fidel. São pessoas que viram a transformação de uma país miserável, antro de drogas e prostituição, num país muito melhor. Mas com o embargo norte-americano (nos anos 60) e o fim da União Soviética (em 1990), faltou tudo, e há uma geração que nasceu nessa época e não gosta de Cuba. Mas, ainda assim, é um país que oferece educação, saúde, cultura, esporte e lazer em níveis excelentes.


Que problemas você notou por lá?


Há erros cometidos pela Revolução, como não permitir que o cubano abra seu próprio negócio, e isso deixa eles furiosos, e erros que vão além da Revolução. Na saúde, por exemplo, os níveis de meningite são muito bons, mas aquém do desejado porque a patente da vacina é norte-americana e nem isso o é permitido importar. Nem vacina, para evitar o sofrimento e morte! A internet, por exemplo, demorou a chegar. E só foi possível graças a um cabo de fibra ótica que atravessou o oceano pela Venezuela. Porque se não fosse a Venezuela, não teria internet até hoje.


E por que muitos cubanos querem deixar o país?


Ora, porque os americanos oferecem ao cubano que chega lá, casa, comida, roupa lavada, emprego no momento em que você coloca os pés nos EUA. Mas só ao cubano. Se você chegar lá hoje, ficará ilegal. Você e qualquer outra pessoa de qualquer país. Mas cubano recebe tudo. É uma estratégia norte-americana de boicotar o regime cubano. Só que alguém divulga isso? Não.


E o que você pensa sobre Cuba, sobre a abertura que está acontecendo?


Tenho muita vontade de voltar um dia e continuar estudando naquele sistema que é único. Vejo um país que ainda tem muito a oferecer ao mundo. Bastam algumas políticas mudarem, tanto por parte de Cuba como por parte dos EUA. Vamos ver o que acontece com essa abertura, se vai dar certo. Não adianta abrir e entrar a cultura do consumismo excessivo.


E qual sua avaliação do governo Dilma?


Não sou petista, mas acho que o Brasil mudou muito com o PT. De forma positiva. As oportunidades para quem não tem renda são muito maiores do que na década de 90. A miséria e a pobreza diminuíram muito. Mas ainda é preciso ampliar isso. Garantir direitos, saúde e educação. Acho que o governo desviou um pouco o foco destas questões nos últimos anos, com esta relação com empreiteiras...


Nas redes sociais, muito se fala em relações milionárias dos filhos do Lula, da filha de José Serra, do neto do general Figueiredo. Você tem um perfil diferente. Dorme melhor assim?


Durmo melhor sabendo que posso contribuir com meu país pelo meu trabalho. E espero contribuir ainda mais. Mas acho que cada um traça seus objetivos. Eu não fico pensando nisso. Penso apenas no meu objetivo.


E o que você costuma responder a quem diz que a saúde no Brasil é uma tragédia?


Digo que estamos dando passos importantes. O Mais Médicos, como falei, é um deles. A Escola Nacional de Saúde Pública, na Fiocruz, já está discutindo mudanças na formação médica no país. Isto é importante. A gente ouve muita reclamação no atendimento terciário, especializado. E com razão. Mas a atenção básica, quando está presente, funciona. O problema é que ela nem sempre está presente. E isso depende, também, da parceria e da vontade política de estados e municípios. Aqui no Rio temos melhorado muito. Ainda há problemas? Muitos. Mas o programa Saúde da Família no Brasil é coisa nova, é um bebê, diferentemente de Cuba, Reino Unido e Canadá, por exemplo. Precisamos chegar lá.


Postado no Luis Nassif Online em 26/01/2016










Você quer um milagre ? Seja o milagre !










Entre o 1% mais rico do planeta, exploração e trabalho escravo


Pesquisa Oxfam dá números e dimensão da desigualdade e da concentração de renda no mundo | Foto: Ministério do Trabalho do ES

Pesquisa Oxfam dá números e dimensão da desigualdade e da concentração de renda no mundo | Foto: Ministério do Trabalho



Felipe Rousselet



Um estudo da organização não governamental Oxfam, divulgado na segunda-feira 18, dois dias antes do início do Fórum Econômico Mundial de Davos, revelou que a riqueza acumulada por 1% da população mundial, os mais ricos, superou a dos 99% restantes em 2015. 

Somente as 62 pessoas mais ricas do mundo detêm tanto capital quanto a metade mais pobre da população mundial. 

Neste grupo, estão incluídos banqueiros, donos de empresas conhecidas pela exploração abusiva de mão de obra e empresários que fizeram fortuna com a exploração de recursos naturais finitos.

Os Koch e os Walton

Entre os 62 mais ricos, duas famílias têm especial destaque: os Koch e os Walton. A primeira é representada na lista pelos irmãos David (US$ 72,9 bilhões) e Charles (US$ 42,9 bilhões), respectivamente terceiro e sétimo colocados no ranking. 

Sócios, são conhecidos por financiarem institutos conservadores e organizações liberais em todo o mundo. 

Em março de 2015, a revista Carta Capital abordou uma possível conexão entre o Movimento Brasil Livre (MBL), que defende o impeachment da presidenta Dilma Rousseff, e a organização Students for Liberty, financiada pelos Koch.

Entusiastas do “Estado mínimo”, os Koch possuem refinarias em vários estados dos EUA, seis mil quilômetros de oleodutos, madeireiras, indústrias de papel e celulose e a Invista, ex-divisão de fibras têxteis da DuPont, dona das marcas Lycra e Cordura. Proprietários de diversas empresas que exploram recursos naturais finitos, naturalmente os irmãos refutam qualquer estudo que indique a influência da humanidade no aquecimento global.

O patriarca, Fred Chase Koch, que faleceu em 1967, era um admirador de Benito Mussolini e foi um dos fundadores da organização ultradireitista John Birch Society, que combateu duramente a lei dos direitos civis nos EUA, instituída pelo presidente Lyndon Johnson nos anos 1960.

Já os Walton, família fundadora da maior rede de varejo do mundo, o Walmart, conta com quatro representantes entre os 62 mais ricos do mundo: Christy Walton (8º – US$ 41,7 bilhões), Jim Walton (9º – US$ 40,6 bilhões), Alice Walton (11º – US$ 39,4 bilhões) e Samuel Robson Walton (12º – US$ 39,1 bilhões).

Enquanto o clã Walton está no “topo do mundo”, os funcionários do WalMart não possuem sequer condições de trabalho dignas.

Em outubro de 2013, a rede varejista foi condenada a pagar R$ 22,3 milhões em indenização por danos morais coletivos aos seus trabalhadores no Brasil, a maior penalidade do tipo imposta a uma empresa até então no país. 

Na denúncia, funcionários relataram humilhações, xingamentos constantes, preconceito racial e a imposição de cantar hinos motivacionais e dançar nas reuniões. A rede limitaria até mesmo as saídas ao banheiro.

Zara

A quinta posição da lista dos mais ricos do mundo pertence ao empresário espanhol Amancio Ortega, fundador e proprietário da Zara, empresa têxtil com lojas de varejo espalhadas por diversos países. 

A marca é conhecida por estabelecer relações comerciais com fornecedores que submetem funcionários a péssimas condições de trabalho. 

Em maio de 2014, durante depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito do Trabalho Escravo, na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), representantes da Zara admitiram pela primeira vez que havia trabalho escravo em sua cadeia de produção de roupas e acessórios.

Safra e Leman

O Brasil, terceiro país onde os bancos mais lucram com juros no mundo, não por coincidência tem como um dos representantes na lista dos 62 mais ricos um banqueiro, Joseph Safra (52º – US$ 17,3 bilhões). 

O empresário libanês, naturalizado brasileiro, é cofundador do banco Safra. Desde o século XIX, a família Safra é constituída por banqueiros, todos judeus halabim, uma das mais tradicionais classes mercantis do Oriente Médio.

Na frente de Joseph, na 26ª posição na lista, aparece o compatriota Jorge Paulo Lemann, dono da maior cervejaria do mundo, a AB InBev. 

Com fama internacional de empresário ousado e hábil “cortador de custos”, Lemann também tem um passado no mercado financeiro brasileiro. Nos anos 1970, fundou o banco de investimentos Garantia, adquirido pelo Banco de Investimentos Credit Suisse (Brasil) em 1998.



Postado no Sul21 em 23/01/2016


Nota 

Por tudo que está descrito acima, e muito mais, que nem gostaríamos de imaginar, devemos procurar saber para quais marcas estamos dando nosso dinheiro, quando compramos qualquer objeto, alimento ou serviço.

O boicote é nossa arma contra o capitalismo selvagem 
e seus crimes contra a Humanidade.

( Rosa Maria )













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